A memória coletiva de uma nação é moldada por eventos marcantes, e para o Chile, o golpe militar de 1973 é, sem dúvida, um deles. Cinquenta anos depois desse evento traumático, o sociólogo Hugo Rojas oferece uma perspectiva sombria sobre a atual mentalidade da população chilena em relação à época do regime de Pinochet.
Rojas afirma que uma parcela significativa da sociedade chilena é “hostil, indiferente ou ambivalente” ao discutir os abusos cometidos durante a ditadura militar. Essa postura pode ser o resultado de várias razões:
Apesar de Pinochet ter saído do poder há décadas, seu legado permanece. Assim, algumas políticas econômicas e estruturais implementadas durante seu regime ainda estão em vigor. Além disso, o impacto psicológico de seu governo autoritário moldou gerações.
Rojas sugere que a sociedade chilena está “desorientada”. Interpretado como:
Os efeitos do golpe militar de 1973 no Chile ainda ressoam hoje, moldando atitudes, políticas e a própria identidade nacional. A análise de Hugo Rojas serve como um lembrete doloroso de que o processo de cura e reconciliação de uma nação pode levar gerações. Em um mundo em rápida evolução, o Chile continua a lutar com as sombras de seu passado enquanto busca definir seu futuro.