A grave situação enfrentada pelas comunidades indígenas e quilombolas na Amazônia é a invasão de facções criminosas, um fenômeno conhecido como “neo-pistolagem”. Autoridades federais e estaduais têm alertado para a presença desses criminosos, que têm diferentes objetivos ao se infiltrarem nessas comunidades.
Uma das principais motivações das facções é utilizar as comunidades como esconderijo para fugir da ação das forças de segurança. A vastidão da Amazônia proporciona um ambiente propício para que esses grupos criminosos se escondam e dificultem sua localização. Além disso, eles se aproveitam da floresta para realizar crimes ambientais, como a extração ilegal de madeira e a exploração ilegal de recursos naturais.
Outro fator que atrai as facções é a localização estratégica das comunidades na Amazônia, que ficam próximas às rotas internacionais de tráfico de drogas. Essas áreas são utilizadas como pontos de passagem e armazenamento de entorpecentes, facilitando a logística do crime organizado. A presença dessas organizações representa uma ameaça tanto para as comunidades locais quanto para a segurança regional.
As invasões das facções criminosas têm um impacto devastador nas comunidades indígenas e quilombolas.
Além de serem vítimas de violência e ameaças constantes, essas comunidades enfrentam a degradação do meio ambiente e perda de recursos naturais essenciais para sua subsistência.
Assim, a presença desses grupos também gera tensões sociais e desestruturação das relações comunitárias.
As autoridades federais e estaduais têm intensificado esforços para combater a presença das facções criminosas e proteger as comunidades afetadas.
Assim, é fundamental promover a integração entre órgãos de segurança, fortalecer o trabalho de inteligência, aumentar a presença do Estado nessas regiões e desenvolver políticas públicas que atendam às demandas das comunidades indígenas e quilombolas.