A recente morte de Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador, trouxe à memória outros trágicos episódios na política mundial onde candidatos à mais alta magistratura de um país foram cruelmente silenciados.
Em uma análise retrospectiva, apresentamos casos emblemáticos desse tipo de tragédia, demonstrando como a política pode, por vezes, ser um palco de intensas e mortais disputas.
O irmão mais novo do famoso presidente americano John F. Kennedy, Robert Kennedy, também teve sua vida interrompida de maneira trágica.
Candidato pelo Partido Democrata à presidência dos EUA em 1968, Robert foi assassinado em Los Angeles logo após vencer as primárias na Califórnia.
Assim, o autor do crime, Sirhan Sirhan, alegou desacordo com as políticas de Kennedy para o Oriente Médio.
Luis Donaldo Colosio, candidato pelo PRI (Partido Revolucionário Institucional) à presidência do México em 1994, foi morto durante um comício em Lomas Taurinas, um bairro popular de Tijuana.
O assassinato de Colosio, que inicialmente foi visto como o ato de um homem desequilibrado, revelou mais tarde profundas intrigas políticas e conspirações.
3. Candidatos na Colômbia
A história política da Colômbia, especialmente nos anos 80 e 90, foi marcada por uma série de assassinatos de candidatos presidenciais:
Conclusão
Assim, a morte de candidatos à presidência, independentemente do país, é sempre um golpe na democracia.
Representa não apenas a perda de uma vida, mas também um ataque aos valores e princípios democráticos que muitos países se esforçam para consolidar.
Essas tragédias, embora separadas por décadas e fronteiras, nos lembram da importância de proteger e valorizar a democracia e da necessidade constante de lutar por ela.