Candidatos Presidenciais Mortos | Descomplica 365

Publicado em 12/08/2023 20:21
Candidatos Presidenciais mortos

A recente morte de Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador, trouxe à memória outros trágicos episódios na política mundial onde candidatos à mais alta magistratura de um país foram cruelmente silenciados.

Em uma análise retrospectiva, apresentamos casos emblemáticos desse tipo de tragédia, demonstrando como a política pode, por vezes, ser um palco de intensas e mortais disputas.

1. Robert Kennedy (Estados Unidos)

O irmão mais novo do famoso presidente americano John F. Kennedy, Robert Kennedy, também teve sua vida interrompida de maneira trágica.

Candidato pelo Partido Democrata à presidência dos EUA em 1968, Robert foi assassinado em Los Angeles logo após vencer as primárias na Califórnia.

Assim, o autor do crime, Sirhan Sirhan, alegou desacordo com as políticas de Kennedy para o Oriente Médio.

2. Luis Donaldo Colosio (México)

Luis Donaldo Colosio, candidato pelo PRI (Partido Revolucionário Institucional) à presidência do México em 1994, foi morto durante um comício em Lomas Taurinas, um bairro popular de Tijuana.

O assassinato de Colosio, que inicialmente foi visto como o ato de um homem desequilibrado, revelou mais tarde profundas intrigas políticas e conspirações.

3. Candidatos na Colômbia

A história política da Colômbia, especialmente nos anos 80 e 90, foi marcada por uma série de assassinatos de candidatos presidenciais:

  • Jorge Eliécer Gaitán (1948): Líder popular e carismático. Sua morte desencadeou o período conhecido como “El Bogotazo”, uma série de protestos e distúrbios violentos em Bogotá.
  • Luis Carlos Galán (1989): Conhecido por sua postura anti-narcotráfico. Por isso, Galán foi morto durante um comício, e sua morte é frequentemente atribuída aos poderosos cartéis de droga do país.
  • Bernardo Jaramillo Ossa (1990): Líder da União Patriótica. Assim, foi assassinado no aeroporto de Bogotá, em meio a um contexto de extrema violência contra membros de seu partido.

Conclusão

Assim, a morte de candidatos à presidência, independentemente do país, é sempre um golpe na democracia.

Representa não apenas a perda de uma vida, mas também um ataque aos valores e princípios democráticos que muitos países se esforçam para consolidar.

Essas tragédias, embora separadas por décadas e fronteiras, nos lembram da importância de proteger e valorizar a democracia e da necessidade constante de lutar por ela.

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