Em um cenário de retomada das atividades aéreas pós-pandemia, o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, vive uma controvérsia que tem repercussão direta em outras regiões do país.
Assim, uma recente decisão limitou os destinos a partir do aeroporto carioca, priorizando voos apenas para Congonhas e Vitória.
Uma mudança que, apesar de temporária, deixou de fora a capital federal, Brasília, diferente do que havia sido previamente anunciado.
A Prefeitura de Guarulhos, cidade que abriga o maior aeroporto internacional do Brasil, não viu com bons olhos essa restruturação.
Segundo estimativas da administração municipal, a cidade pode vir a perder cerca de R$ 10 milhões em tributos devido às mudanças no Santos Dumont.
Assim, tal montante representa uma considerável fatia de receita, especialmente em um momento econômico ainda delicado.
Por esse motivo, o município paulista estuda medidas legais para contestar a decisão. A Prefeitura de Guarulhos considera a mudança prejudicial não só do ponto de vista econômico, mas também em termos de logística e conectividade aérea para o país.
Enquanto o Santos Dumont vê sua malha aérea sendo redefinida, o Aeroporto Internacional Tom Jobim (também conhecido como Galeão) enfrenta seus próprios desafios.
Operando a apenas 20% de sua capacidade, a retomada plena de suas atividades é objeto de debate entre diferentes esferas governamentais.
A integração e complementaridade entre os dois aeroportos são essenciais para a dinâmica de transportes no Rio de Janeiro.
Conclusão
A aviação civil brasileira, vital para a integração e desenvolvimento do país, vive um momento de ajustes e debates intensos. A situação envolvendo o Aeroporto Santos Dumont é apenas um dos muitos desafios que o setor enfrenta.
Assim, para cidades como Guarulhos, as decisões tomadas agora têm impacto direto na economia local. Como esse cenário vai se desenrolar nos próximos meses é algo a ser acompanhado de perto por todos os envolvidos e pela sociedade brasileira.