Escândalo De Roubo E Venda De Partes De Cadáveres Em Instituições De Ensino Médico | Descomplica 365

Publicado em 14/06/2023 23:00

A Justiça Federal dos Estados Unidos anunciou acusações graves nesta quarta-feira (14), envolvendo seis indivíduos que participaram de um esquema de roubo e venda de partes de cadáveres pertencentes à renomada Escola de Medicina de Harvard, localizada em Massachusetts, e a um necrotério no estado de Arkansas.

O protagonista desse grupo é Cedric Lodge, de 55 anos, responsável pelo necrotério do Programa de Doações Anatômicas da Escola de Medicina de Harvard. Segundo promotores, entre os anos de 2018 e 2022, Lodge transportou e comercializou partes de corpos humanos em vários estados do país.

A esposa de Lodge, Denise Lodge, também está sendo acusada no processo judicial.

Os estudantes de medicina dependem de cadáveres para o estudo de anatomia e procedimentos médicos, utilizando corpos doados à instituição. Geralmente, após o uso pela universidade, os cadáveres são cremados, e os restos são devolvidos às famílias ou enterrados no cemitério médico da própria instituição, conforme alegações apresentadas.

Acesso privilegiado aos corpos doados Cedric Lodge, como gerente de necrotério da escola de medicina, tinha acesso aos cadáveres doados. De acordo com as acusações, ele roubava partes dissecadas dos corpos, como cabeças, cérebros, pele e ossos, transportando-os para sua residência no estado de New Hampshire.

Tanto Cedric quanto sua esposa negociavam a venda desses restos humanos com terceiros.

Em certas ocasiões, Lodge recebia clientes dentro do próprio necrotério. Em um incidente em 28 de outubro, ele teria recebido Katrina Maclean, proprietária de uma loja, e vendido duas faces dissecadas por US$ 600.

Maclean armazenava e comercializava os restos roubados em sua loja, conhecida como Kat’s Creepy Creations. Além disso, ela enviava os restos para compradores em outros estados, chegando até mesmo a enviar partes de corpos pelo correio.

Em um caso específico, ela teria enviado pele humana para um dos acusados, que a transformaria em couro após o curtimento.

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