A rota africana de migração é reconhecida como uma das mais mortíferas do mundo, com milhares de imigrantes arriscando suas vidas em busca de melhores oportunidades em destinos como Estados Unidos e União Europeia.
Assim, a ONU estima que, desde 2014, quase 50 mil migrantes perderam a vida ou estão desaparecidos ao longo dessa rota perigosa.
Os migrantes que se aventuram na rota africana enfrentam uma série de riscos e desafios. Eles cruzam desertos escaldantes, enfrentam travessias marítimas arriscadas e passam por áreas controladas por grupos armados. Além disso, são vítimas de traficantes de pessoas que exploram sua vulnerabilidade em busca de lucro.
Ao longo da jornada, os migrantes enfrentam condições precárias, como falta de abrigo, comida e acesso a cuidados médicos adequados.
Assim, eles também estão expostos a abusos, violência e exploração por parte de traficantes e criminosos.
A maioria dos migrantes que se arriscam nessa rota enfrenta situações desesperadoras em seus países de origem, como conflitos armados, instabilidade política, pobreza extrema e falta de oportunidades econômicas. A busca por uma vida melhor e a esperança de encontrar segurança e prosperidade impulsionam essas pessoas a enfrentar os perigos da rota migratória.
A crise migratória ao longo da rota africana exige uma abordagem coletiva e coordenada. É fundamental que os países de origem, trânsito e destino trabalhem em conjunto para garantir a segurança e a proteção dos migrantes, oferecer alternativas legais de migração e abordar as causas subjacentes que levam as pessoas a deixarem seus países.
Além de medidas imediatas de resgate e proteção, é essencial investir em soluções de longo prazo para abordar as raízes da migração irregular. Isso inclui o desenvolvimento sustentável, a criação de oportunidades econômicas, a promoção da paz e da estabilidade política, bem como a melhoria das condições de vida nos países de origem.